Procedimento de Limpeza e Manutenção
Condições a evitar (Voltar ao topo)
-
Sempre que for retirar o frasco com a solução de armazenamento de seu sensor, desrosquear por completo a tampa
do mesmo;
-
Tenha bastante cuidado ao manusear seu sensor analítico, ele é construído em vidro e possui partes, como o
bulbo, que são muito sensíveis a ação mecânica. Uma batida no fundo de um copo Becker, por exemplo, é o
suficiente para danificar a peça;
-
Nunca raspe ou lixe a superfície do vidro (bulbo) do eletrodo;
-
Não deixe seu sensor (pH, ORP ou condutividade) fora da solução de armazenamento por período superior a 6
horas. Este procedimento poderá comprometer a velocidade de resposta da peça ou ainda inutiliza-la;
-
Nunca armazene seu sensor de pH ou ORP em água deionizada. Respeite a recomendação de solução de armazenamento
para tipo de sensor de pH, referência e ORP; Apenas células de condutividade devem ser acondicionadas em água
deionizada;
-
Incrustações na superfície do vidro (bulbo) ou em seu sistema de referência (junções de cerâmica), impedirão
que seja realizada uma leitura correta;
-
Evite condições extremas, sempre que possível, e fique atento às limitações de uso especificas de cada modelo
de sensor que você está utilizando. Temperaturas elevadas, assim como medições constantes em ácidos fortes ou
soluções cáusticas, diminuem a vida útil do sensor;
-
Nunca exponha o eletrodo a temperaturas abaixo de -12 ºC.
Manutenção e cuidados com eletrodos de pH\Referência\ORP\Condutividade (Voltar ao topo)
-
Os sensores analíticos em geral necessitam de manutenção periódica para assegurar a qualidade de suas leituras e estender sua vida útil.
-
Manter o eletrodo, sempre que fora de uso, imerso na solução de acondicionamento é a principal delas. Seguem indicações:
-
• Sensores de pH, referência ou ORP com eletrólito interno de KCl 3 mol/AgCl - solução de
acondicionamento KCL 3 mol (SSE02).
-
• Sensores de pH ou referência com eletrólito interno de KNO³ -
solução de acondicionamento KNO³ (SSE05).
-
• Sensores de pH para álcool, com eletrólito interno de LiCl 2mol. – solução de
acondicionamento LiCl 2 mol em etanol (SSE01).
-
• Células de Condutividade, para todas as constantes – usar água deionizada.
-
Manter o nível do eletrólito interno sempre próximo ao orifício de preenchimento.
-
Sensores blindados não necessitam preenchimento do eletrólito interno.
-
Usar sempre o eletrólito interno, recomentado pelo fabricante.
-
Após o uso, lavar o sensor com água deionizada para remover possíveis incrustações que possam se depositar no mesmo.
-
Remover o eletrólito interno, sempre que o sensor apresentar slope inferior a 95%, ou ainda, quando for utilizado em sistemas muito agressivos ou contaminados.
Limpeza de Eletrodo de pH\referência (Voltar ao topo)
-
Depósito de sais: dissolva os depósitos imergindo o eletrodo em água limpa por 10 a 15 minutos.
-
Óleos e graxas: cuidadosamente lave o bulbo do eletrodo com detergente de pH neutro biodegradável e
água até que toda gordura seja removida.
-
Junção de referência entupida por ressecamento de sal: aqueça uma solução de KCL 3 mol (SSE02).
até no máximo 50ºC e mantenha o sensor imergido por até 10 minutos. Deixe o eletrodo esfriar
naturalmente.
-
Junção de referência contaminada: usar solução de Thioureia (SSL02). Deixe o eletrodo imerso na solução por
30 minutos.
-
Depósitos de Proteínas: usar solução de Pepsina (SSL01). Deixe o eletrodo na solução no máximo
entre 5 e 10 minutos.
-
Slope inferior a 95%: para os eletrodos “recarregáveis” – Remover o eletrólito interno através do orifício de recarga,
com o auxilio de uma seringa. Enxaguar a peça, internamente, com água deionizada por 3 vezes. Com o sistema de referência
interno limpo, preencher o sensor com um novo eletrólito interno (SSE01, SSE02 ou SSE05). Este procedimento também deve ser
repetido por 3 vezes antes do uso.
-
Após cada um dos procedimentos indicados acima, enxaguar a peça com água deionizada em abundancia, seca-la com cuidado utilizando
papel toalha absorvente e deixar o eletrodo em repouso na sua solução de acondicionamento por 24 hs.
-
Os procedimentos acima podem não ser suficientes para restauração da qualidade de medição de um sensor e tal ineficiência não é
considerada como defeito passível de garantia.
Limpeza de Eletrodo de ORP (Voltar ao topo)
-
Bulbo do eletrodo ORP (haste metálica): pode ser gentilmente limpo com papel úmido, silicone seco ou carbureto, óxido férrico, tela de esmeril,
óxido de ferro ou lã de fibras metálicas bem finas.
-
Depósito de sais: dissolva os depósitos imergindo o eletrodo em água limpa por 10 a 15 minutos.
-
Óleos e graxas: cuidadosamente lave o bulbo do eletrodo com detergente de pH neutro biodegradável
e água até que toda gordura seja removida.
-
Junção de referência entupida por ressecamento de sal: aqueça uma solução de KCL 3 mol (SSE02).
Até no máximo 50ºC e mantenha o sensor imergido por até 10 minutos. Deixe o eletrodo esfriar
naturalmente.
-
Junção de referência contaminada: usar solução de Thioureia (SSL02). Deixe o eletrodo imerso na
solução por 30 minutos.
-
Desvio acima de +15mV: para os eletrodos “recarregáveis” – Remover o eletrólito interno através do
orifício de recarga, com o auxilio de uma seringa. Enxaguar a peça, internamente, com água deionizada
por 3 vezes. Com o sistema de referência interno limpo, preencher o sensor com um novo eletrólito interno
(SSE01). Este procedimento também deve ser repetido por 3 vezes antes do uso.
-
Após cada um dos procedimentos indicados acima, enxaguar a peça com água deionizada em abundancia, seca-la com
cuidado utilizando papel toalha absorvente e deixar o eletrodo em repouso na sua solução de acondicionamento por
24 hs.
-
Os procedimentos acima podem não ser suficientes para restauração da qualidade de medição de um sensor e tal
ineficiência não é considerada como defeito passível de garantia.
Limpeza Célula de Condutividade (Voltar ao topo)
-
Pode-se usar água deionizada ou detergentes neutros biodegradáveis.
-
Para limpezas mais especificas, pode-se utilizar uma mistura de uma parte
em volume de álcool isopropílico, uma parte de éter etílico e uma parte de
HCL 0,1mol. Após a limpeza, enxaguar bem a célula com água deionizada.
-
Procedimentos mais severos preveem a remoção da película de negro de platina,
com a aplicação de água régia ao eletrodo, ou eletrólise em HCL.
-
Para células sem negro de platina ou com o mesmo removido, é necessário proceder
uma nova platinização.
-
Procedimento de platinização:
-
• Solução de platinização: dissolver 1,0g de ácido cloroplatínico
P.A (H2PtCl6*6H2O) e 0,012 g de acetato de chumbo P.A (CH³COO²), em 100 ml de água
deionizada. Esta solução pode ser reutilizada várias vezes
-
• Mergulhar a célula de condutividade nesta solução e conectar um
dos fios ao polo negativo e o outro ao positivo de uma pilha seca de 1.5 V. Manter
imerso até que uma das placas de platina fique completamente platinizada. Inverter
os polos e realizar o procedimento novamente. Enxaguar os eletrodos com água deionizada.
-
Após cada um dos procedimentos indicados acima, enxaguar a peça com água deionizada em
abundancia, seca-la com cuidado utilizando papel toalha absorvente.
-
Os procedimentos acima podem não ser suficientes para restauração da qualidade de medição
de um sensor e tal ineficiência não é considerada como defeito passível de garantia.
|
|
|